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domingo, 24 de junho de 2012

Será que podemos viver sem ouvir falar de matemática, números ou contas?

Acordamos de manhã. Como é bom dormir numa cama fofinha! Pois é, mas para fazer essa cama foram necessárias medições, utilizar números e fazer corresponder o colchão adequado à estrutura da cama. Bem, podemos sempre dormir no chão. Não gastamos dinheiro na mobília e não corremos o risco de cair da cama.
Levantemo-nos sem mais demoras, do chão, e vamos a um banhinho. Esperem, esperem, não vão abrir a torneira, pois não? Ah bom! Pois é, a torneira não nasce sozinha, já feita. É necessário construir uma rede canalizadora que nos leve a água a casa e isso exige muitos cálculos. Mas, isto também não é problema. Basta ter alguns "recipientes" com água ou dar um mergulho na barragem mais próxima. Até é bom, pois poupamos mais algum dinheiro.

Bom, passemos à frente e vamo-nos vestir. Com as modas de hoje não interessa a fazenda nem o corte das roupas. Como tal, nas roupas não vamos precisar de grandes contas nem de medições.

Mas... ocorreu-me agora que levantámo-nos e estamos sem saber as horas. Não estavam a pensar em ter um relógio de pulso ou um despertador no quarto, pois não? É verdade, os ponteiros apontam para números e as próprias horas estão englobadas num sistema de contagem. Como tal, se queremos viver sem os números não há relógios para ninguém. Não faz mal, como ninguém sabe as horas não chegamos atrasados a lado nenhum. Até vai ter as suas vantagens.

Aproveitemos esta liberdade temporal e vamos encher o tanque do nosso automóvel. Automóvel? Que automóvel? Esse "objeto-maravilha" envolve mais cálculos do que possamos imaginar. É uma chatice muito grande, mas se queremos passar sem os números e os cálculos vamos ter de andar a pé. Pensemos no lado positivo da questão, é muito mais saudável e poupamos mais algum dinheiro com a oficina.
Bem, vamos então a pé. Mas, aonde vamos? Trabalhar? A fazer o quê? Conseguem imaginar muitos empregos onde não se utilizem números ou objetos que, por sua vez, exigiram medições e contas na sua construção? Talvez não. Mas, esta parte até que não é má, ficamos livres de obrigações. Podemos aproveitar para arrumar a cabana e ver se não chove lá dentro. Qual cabana? Estão admirados?!! A cabana onde estamos a morar neste nosso mundo sem números, ou estavam a pensar morar nalgum palácio cheio de torres, arcos e colunas? A construção de uma casa envolve muitos cálculos e medições, desde o fabricante dos materiais empregues, até à construção propriamente dita. Parece, pois que continuamos a poupar dinheiro, pois não vamos ter casas nem automóveis.

Mas, temos falado tanto no dinheiro! No nosso mundo sem números não pode haver dinheiro, as notas e moedas têm números e para efetuarmos pagamentos e recebermos o troco é necessário fazer cálculos. Assim sendo, temos que voltar atrás no tempo e usar o método da troca direta sempre que quisermos algo que não temos. Podemos até trocar as nossas galinhas pela ovelha do vizinho do lado. E se não tivermos galinhas? Bem, aí será mais difícil convencer o vizinho a trocar a ovelha por um periquito de gaiola. Mas, com um pouco de sorte, talvez até tenhamos algo que o vizinho precise.

Também não vamos poder ouvir CD's ou cassetes nem ver filmes em Vídeo ou DVD. Não teremos rádio nem televisão, ou seja, vamos ficar sem informações de cá e do estrangeiro, sem os noticiários, as novelas, os jogos das competições europeias, etc, etc, etc.

Feitas as contas, ou melhor, vistas as coisas, as nossas vidas vão dar uma volta de 180 graus. 180? Epá, isto é um número! Vixe, que até na nossa maneira de falar eles aparecem.

De fato, não se gosta de matemática, não se gosta de números, não se gosta de fazer cálculos mas, queremos viver com todas as coisas boas que tudo isto nos proporciona. Quantos de nós não teríamos de "comer o pão que o diabo amassou" se de repente se vissem sem tudo isto que temos vindo a excluir do nosso dia a dia? Reparem bem, sem tudo isto e, muitas muitas coisas mais, passaríamos a ter uma vida muito semelhante, para não dizer igual, à dos nossos antepassados longínquos, os homens primitivos ou, como vulgarmente lhes chamamos, os homens macacos. Então como é?

Queremos ser MACACOS?
Fonte: http://www.prof2000.pt/users/inesoares/textomat.htm

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